19 de mai. de 2012

Tem que mudar

O título carioca era quase impossível. Talvez fosse mais fácil se a mentalidade do clube fosse um pouco diferente.
É inegável o bom trabalho que vem fazendo a diretoria no clube como um todo. Melhorou a estrutura, paga em dia e faz um belo trabalho de marketing. Mas falta o principal: um título de expressão.
Com o passar dos anos é notório que temos conseguido fazer times melhores e manter uma base de um ano para o outro. Mas falta o algo a mais. Falta subir três degraus de uma vez ao invés de um a cada ano.
Todo ano é a mesma história do Anderson Barros e do André Silva. Basta um fracasso no estadual e/ou na copa do brasil que eles vem com o discurso de que estavam guardando a "gordura" para investir pesado para o brasileiro. E desde que o Maurício se elegeu que ele promete o reforço de "fechar o aeroporto". 
O discurso dessa diretoria após cada fracasso já virou clichê e nada acontece, e não só nessa questão, mas também na cobrança sobre o time. 
Essa toda boa estrutura, trabalho de marketing, bom ambiente de trabalho estão deixando os jogadores acomodados e confortáveis com a situação. Se o clube dá todas as condições para o jogador, eles tem que ser cobrados por isso. Tem que produzir. Tem que dar resultado.
Se continuar assim, o Botafogo vai se tornar uma grande colônia de férias.

11 de mai. de 2012

Tem que ter cojones

Foi um jogo em que não dá nem pra falar da atuação técnica ou tática do time. Simplesmente, o Botafogo foi vencido, foi derrotado por ele mesmo. 
Perdeu pra um velho adversário, aquele que todo botafoguense carrega dentro de si.
Perdeu pra insegurança, pra ansiedade e pro nervosismo.
Perdeu porque mais uma vez o time não está pronto pra ser campeão.
Perdeu porque falta alma ao time.
Perdeu porque tem um Elkeson achando que representa alguma coisa pro futebol.
Perdeu porque tem um jogador experiente e OMISSO como o Renato.
Perdeu porque não tem cojones, como diria Loco Abreu.
Enfim, perdeu porque o Botafogo foi o próprio Botafogo.
Foi o Botafogo que perdeu a vaga na libertadores de forma patética no brasileiro do ano passado.
Foi o Botafogo que ainda não conseguiu dar o salto que falta pra mudar de patamar e figurar novamente no lugar que lhe é devido.

8 de mai. de 2012

Faltou inteligência

Mesmo se Lucas não tivesse sido expulso dificilmente venceríamos o Fluminense. Além da má atuação do time e do Osvaldo de Oliveira, o Fluminense esteve muito bem durante todo o jogo e a vitória foi merecidíssima. Vamos a algumas considerações:

1) Em determinados jogos, o time não pode jogar com Maicosuel, Elkeson e Fellype Gabriel juntos. O time fica sem posse de bola e, como domingo, fica saindo à base do chutão. Juntando esse fator com a péssima atuação do Elkeson o técnico deveria te-lo substituído pelo Felipe Menezes no intervalo.

2) Apesar de ter sentido que Lucas tinha grandes chances de ser expulso não acho que ele deveria ter sido substituído no intervalo como muitos criticaram. Caio Júnior que tinha essa mania.

3) A improvisação do Fellype Gabriel na lateral-direita deu errado e não tinha como prever isso. Foi uma aposta do Osvaldo com base no conhecimento que ele tem do jogador. São quase 3 anos trabalhando juntos. Uma outra saída seria ter colocado o Brinner e ter jogado com 3 zagueiros.

4) E o detalhe mais importante foi que o time esqueceu que a decisão é em dois jogos. Segurar o 2x1 seria um grande resultado e o time não foi inteligente nesse ponto.

Mesmo com isso tudo ainda acredito em uma virada e o jogo contra o Vitória pode contribuir muito pra isso, ou não.


4 de mai. de 2012

Ahh, Antonio Carlos...

Não fosse pela péssima atuação do Antônio Carlos poderíamos ter voltado com um resultado melhor de Salvador.
Falhou no lance do gol do Vitória e em pelo menos mais dois lances em que deixou Neto Baiano em condições de marcar.
Foi um jogo igual e o resultado foi bom. Todos jogaram mais ou menos no mesmo nível e não teve um que tenha se destacado. Vale a ressalva pro garoto Jadson que, se não foi brilhante, pelo menos mostrou que tem personalidade e tem futuro
E pro jogo de volta temos tudo pra conseguir a classificação.
E que antes venham as Flores, que já começaram a chorar por conta da gandula.
Mas a FERJ já se pronunciou e nosso amuleto vai "jogar" a decisão.

3 de mai. de 2012

Só houve um time em campo

O jogo contra o Vasco me fez lembrar a semi-final contra o Bangu.
Vimos um Botafogo decidido e com autoridade de campeão.
Foi um jogo daqueles que Botafogo atropelaria qualquer time estivesse do outro lado.
O time como um todo jogou bem, tanto individual quanto coletivamente.
Fellype Gabriel mostrou definitivamente que amadureceu enquanto esteve no Japão e será uma ótima opção em várias posições. Achei o Osvaldo muito ousado na sua escalação, mas o técnico mostrou que conhece bem o jogador.
O time vem crescendo nessas fases decisivas, mas confesso que esse rótulo de único time invicto do Brasil vem me incomodando. Não sei até que ponto isso ajuda ou atrapalha os jogadores.
Estamos entrando em uma fase que praticamente não se pode perder e não sei como o time vai reagir ao primeiro resultado adverso que tiver.
Podem achar que estou sendo pessimista demais e que deveria pensar pelo lado positivo da invencibilidade mas, caros amigos, sou botafoguense.
E a gandula, hein?
Entrará pra história como mais um daqueles personagens famosos que fizeram parte da história do Botafogo.

24 de abr. de 2012

Mais do que obrigação

A classificação do Botafogo diante do Bangu era mais do que obrigação para o time da estrela solitária.
Convenhamos, o Bangu não tinha as mínimas condições de estar disputando esta semi-final.
Muitas coincidências aconteceram para que o time de Moça Bonita e do Presidente da FERJ, Rubens Lopes, chegasse até aqui.
Apesar de achar que o Botafogo continua abusando das bolas aéreas, foi um massacre total durante todo o jogo.
E que o Botafogo pare com essa mania de complicar jogos fáceis.

20 de abr. de 2012

Só valeu pela vaga

Foi triste, pra não dizer outra coisa, o futebol do Botafogo na partida contra o Guarani.
O Botafogo entrou em campo achando que já estava classificado e só estava ali por obrigação.
O time errava passes demais e implorava pra tomar um gol.
E uma coisa que me impressionou negativamente foi que, na volta do intervalo, a repórter perguntou ao Fellype Gabriel quais tinham sido as instruções no vestiário.
Ele respondeu: "...é pra gente continuar jogando do mesmo jeito..."
Mas, como assim?
Não posso acreditar que tenha sido falado isso no vestiário. E se foi mesmo dito isso, as ordens foram muito bem cumpridas.
Pro jogo de hoje cabia tranquilamente o slogan do Tiririca nas eleições: "Pior do que tá não fica"
Já vimos esse filme várias vezes e estava certo de que hoje iria se repetir. O Bugre fazendo 1x0 e aquele sofrimento até o apito final.
Mas sorte nossa que a incompetência do Guarani foi maior que a preguiça do Botafogo.